o gabu escreveu um post muito chic sobre nós no delicioso bRog dele (http://gabrielvaldivieso.wordpress.com/)
vou publicar aqui porque logicamente ficamos nos sentindo hahaha
falando um pouco sério, sim gabu, nós nos lembramos muito daquela época quando começamos a construir o nosso trabalho, ou melhor, a nossa base.
temos muito carinho sim pelas pessoas daquela época, que confiaram suas cabeças em nossas 6 mãos e me lembro com emoção daquele tempo em que amar cortar cabelo era só uma semente.
sem suas cabeças não teríamos nada. amor.
Fevereiro 2, 2009 – 8:31 pm Por gabrielvaldivieso -->
uma vez a cada alguns meses eu tenho de aparar a juba. e eu a aparo no corte radical, salão de cabelereiros mais que delícia em pinheiros.
quando eu soube da existência deste lugar, fiquei cabreiro com o nome. pensei: não é possível este nome! corte radical?!? pois bem, encafifado e sem pensar, fui descobrir.
o corte é filho de um jovem casal, ambos egressos e ainda envolvidos com o mundo da arte, moda, tecnologia. meninos modernos e de olhos atentos, pais de olivia e ítalo, juliana e alexandre têm uma guru-mestra-amiga-mãe-professora de karatê, profissional experiente das antigas e cheia de histórias para contar, que lhes ensinou a tratar cabelos com respeito. ela se chama mitsuko, mas é mais conhecida como moshi. pelo que entendo, plantou nos meninos a sementinha do cortar cabelos.
e bem, lá caí eu. marquei um corte com sei lá quem, e pra minha surpresa fui atendido por 3 profissionais. moshi, juliana e alê tentavam se entender com tesouras em mãos, de uma maneira redonda, como o círculo que faziam à minha volta, como minha cabeça, como um fio de cabelo, como o mundo. aliás, eles têm várias frases que me pegam pelo estômago, pelo coração: “respeitar um fio de cabelo / brincar com um fio de cabelo”, “radical é único” , “corte é: ponto com ponto faz linha / linha com linha faz painel / painel com painel faz volume”…
neste primeiro corte eu ainda não era maduro, meu cabelo muito menos, mas de cara entendi o fundamento que me apaixona e que faz com que o corte radical faça parte deste humilde blog de design: o corte do cabelo deve ser tratado como uma escultura viva e ambulante, maleável e flexível, orgânica e mutante. corte radical é design, sem cair no truque do nome “design”…
hoje entre um papo bom e um café, como de costume, refiz minha escultura viva. tinha passado por um período inspirado em nova york pop, e agora volto à curta franja. cada fio do meu cabelo foi cortado no local exato, porque a juliana, esteta nata, é super preocupada com a composição, com a arte final.
o corte radical é uma das delícias de design de são paulo. vai por mim! quase todos os meus amigos hoje são cortados no corte, e, consequentemente, lindos!
ah, o alê faz algo que eu acho incrível: marketing de guerrilha. isso quer dizer que ele grafita o logo do salão em muros e outdoors de sampa.
o link pro site é www.corteradical.com.br
mas o gostoso é fuçar no blog, pra ver quem passou por lá: http://corteradical1.blogspot.com/
o endereço deles é rua lisboa 45 - pinheiros.
e abaixo, a reprodução do site dos queridos!
uma vez a cada alguns meses eu tenho de aparar a juba. e eu a aparo no corte radical, salão de cabelereiros mais que delícia em pinheiros.
quando eu soube da existência deste lugar, fiquei cabreiro com o nome. pensei: não é possível este nome! corte radical?!? pois bem, encafifado e sem pensar, fui descobrir.
o corte é filho de um jovem casal, ambos egressos e ainda envolvidos com o mundo da arte, moda, tecnologia. meninos modernos e de olhos atentos, pais de olivia e ítalo, juliana e alexandre têm uma guru-mestra-amiga-mãe-professora de karatê, profissional experiente das antigas e cheia de histórias para contar, que lhes ensinou a tratar cabelos com respeito. ela se chama mitsuko, mas é mais conhecida como moshi. pelo que entendo, plantou nos meninos a sementinha do cortar cabelos.
e bem, lá caí eu. marquei um corte com sei lá quem, e pra minha surpresa fui atendido por 3 profissionais. moshi, juliana e alê tentavam se entender com tesouras em mãos, de uma maneira redonda, como o círculo que faziam à minha volta, como minha cabeça, como um fio de cabelo, como o mundo. aliás, eles têm várias frases que me pegam pelo estômago, pelo coração: “respeitar um fio de cabelo / brincar com um fio de cabelo”, “radical é único” , “corte é: ponto com ponto faz linha / linha com linha faz painel / painel com painel faz volume”…
neste primeiro corte eu ainda não era maduro, meu cabelo muito menos, mas de cara entendi o fundamento que me apaixona e que faz com que o corte radical faça parte deste humilde blog de design: o corte do cabelo deve ser tratado como uma escultura viva e ambulante, maleável e flexível, orgânica e mutante. corte radical é design, sem cair no truque do nome “design”…
hoje entre um papo bom e um café, como de costume, refiz minha escultura viva. tinha passado por um período inspirado em nova york pop, e agora volto à curta franja. cada fio do meu cabelo foi cortado no local exato, porque a juliana, esteta nata, é super preocupada com a composição, com a arte final.
o corte radical é uma das delícias de design de são paulo. vai por mim! quase todos os meus amigos hoje são cortados no corte, e, consequentemente, lindos!
ah, o alê faz algo que eu acho incrível: marketing de guerrilha. isso quer dizer que ele grafita o logo do salão em muros e outdoors de sampa.
o link pro site é www.corteradical.com.br
mas o gostoso é fuçar no blog, pra ver quem passou por lá: http://corteradical1.blogspot.com/
o endereço deles é rua lisboa 45 - pinheiros.
e abaixo, a reprodução do site dos queridos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário