terça-feira, 25 de agosto de 2009
ana paula
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Corte de cabelo feminino curto
sábado, 22 de agosto de 2009
raiva danada
Ontem eu tive uma conversa que me deixou revoltada e confirma as palavras da Moshi de quanto ainda no Brasil nós, cabeleireiros, enfrentamos muito preconceito.
Quem conhece nosso trabalho sabe do cuidado que procuramos ter com a saude do cabelo e da cabeça das pessoas. SEMPRE ensinamos a lavar a cabeça corretamente, coisa que quase ninguém sabe. Sempre estamos bem atentos e comunicamos ao cliente qualquer alteração que percebemos sejam feridas, pintas, queda de cabelo localizada ou generalizada. Conversamos com as grávidas, ou lactantes, ou mulheres em período de menopausa procurando tranquilizar e orientar corretamente, com responsabilidade, o que acontece em cada uma destas fases. Esclarecemos aos rapazes o processo comum e inevitável da diminuição da quantidade de cabelo, sobretudo em certas áreas, que muitos enfrentam ou enfrentarão, nunca indicando-receitando tônicos ou remédios por nossa conta.
Outro dia, ao notar uma diminuição considerável de cabelo em uma cliente antiga minha orientei, como sempre faço, que procurasse saber como estavam seus níveis hormonais, visto que alteração das funções da tiróide normalmente causam esse tipo de "queda". Essa verificação pode ser feita através de um exame de sangue, pedido por um clinico geral ou o que seja. E a partir disso, caso houvesse alguma alteração, que ela procurasse um endócrino ou um dermatologista. No caso ainda citei um dermatologista conhecido da família dela, indicando essa proximidade como maneira de estimulá-la a não deixar de olhar essa questão que a estava incomodando.
Numa conversa informal com esse dermatologista ela contou a ele que sua cabeleireira (eu, juliana) indicou essa investigação e ele com ironia deu risada e disse: "o que uma cabeleireira entende disso?"
Engraçado é que eu durante muuuuitos anos sofri muito com um problema de caspa. Fui a muitos dermatologistas, inclusive me consultei com o filho deste doutor em questão. Eu sempre ouvia o mesmo tipo de explicação, usual como resposta a todos os problemas dermatologicos que eu já tive: stress. Nunca ninguém me orientou, pelo contrário, ninguém me explicou o que é caspa, nunca me ensinaram a limpar minha pele.
QUEM RESOLVEU MEU PROBLEMA FOI JUSTAMENTE UMA CABELEIREIRA, A MAIS IMPORTANTE DE TODAS: MOSHI.
Talvez se estes doutores descessem um pouco da onde estão e olhassem com atenção, tocassem, sentissem o cheiro de seus pacientes, eles pudessem entender muita coisa. Talvez eles até entendam mas esquecem de nos orientar atrás de suas roupinhas brancas e seus diplomas nas paredes.
Meu diploma É transparente.
Meu conhecimento eu encaro como democrático. E esse é meu orgulho.
Quem conhece nosso trabalho sabe do cuidado que procuramos ter com a saude do cabelo e da cabeça das pessoas. SEMPRE ensinamos a lavar a cabeça corretamente, coisa que quase ninguém sabe. Sempre estamos bem atentos e comunicamos ao cliente qualquer alteração que percebemos sejam feridas, pintas, queda de cabelo localizada ou generalizada. Conversamos com as grávidas, ou lactantes, ou mulheres em período de menopausa procurando tranquilizar e orientar corretamente, com responsabilidade, o que acontece em cada uma destas fases. Esclarecemos aos rapazes o processo comum e inevitável da diminuição da quantidade de cabelo, sobretudo em certas áreas, que muitos enfrentam ou enfrentarão, nunca indicando-receitando tônicos ou remédios por nossa conta.
Outro dia, ao notar uma diminuição considerável de cabelo em uma cliente antiga minha orientei, como sempre faço, que procurasse saber como estavam seus níveis hormonais, visto que alteração das funções da tiróide normalmente causam esse tipo de "queda". Essa verificação pode ser feita através de um exame de sangue, pedido por um clinico geral ou o que seja. E a partir disso, caso houvesse alguma alteração, que ela procurasse um endócrino ou um dermatologista. No caso ainda citei um dermatologista conhecido da família dela, indicando essa proximidade como maneira de estimulá-la a não deixar de olhar essa questão que a estava incomodando.
Numa conversa informal com esse dermatologista ela contou a ele que sua cabeleireira (eu, juliana) indicou essa investigação e ele com ironia deu risada e disse: "o que uma cabeleireira entende disso?"
Engraçado é que eu durante muuuuitos anos sofri muito com um problema de caspa. Fui a muitos dermatologistas, inclusive me consultei com o filho deste doutor em questão. Eu sempre ouvia o mesmo tipo de explicação, usual como resposta a todos os problemas dermatologicos que eu já tive: stress. Nunca ninguém me orientou, pelo contrário, ninguém me explicou o que é caspa, nunca me ensinaram a limpar minha pele.
QUEM RESOLVEU MEU PROBLEMA FOI JUSTAMENTE UMA CABELEIREIRA, A MAIS IMPORTANTE DE TODAS: MOSHI.
Talvez se estes doutores descessem um pouco da onde estão e olhassem com atenção, tocassem, sentissem o cheiro de seus pacientes, eles pudessem entender muita coisa. Talvez eles até entendam mas esquecem de nos orientar atrás de suas roupinhas brancas e seus diplomas nas paredes.
Meu diploma É transparente.
Meu conhecimento eu encaro como democrático. E esse é meu orgulho.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
maria luiza
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